quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Caos Calmo



Ontem levei um cano providencial do meu personal trainer e fui ao cinema.
Às terças e quintas, 20 hrs, tem a tal "sessão de arte" do multiplex do shopping, meu horário com o personal é terça e quinta, às 19.
Não que entrem filmes muito interessantes, mas, quando há um mínimo de curiosidade, eu vou.
O filme de ontem concorreu no Festival de Berlim desse ano e parece que rolou um bafinho na Itália por uma cena sem manteiga (bocejos), mas eu nem lembrava mais, lembrei durante a cena (ah, isso), aquela coisa, né, cinema italiano contemporâneo, Nanni Moretti, bate aquela preguiça, mas eu tenho prazer em ir ao cinema, sair de casa pra ir ao cinema, dar um passeio no shopping, eu adoro shopping, sentar, tomar um chococcino ouvindo aquela musiquinha ambiente de shopping.
Nem sei o que achei do filme, não fui pra ver o filme, na verdade. Fui pra ir.
É um daqueles filmes que se passassem no Telecine talvez eu nem visse, mas no cinema eu vejo.
Bom, fui pelo nome também, Caos Calmo, que poderia ser o título da minha autobiografia não-autorizada.
A cena de sexo, brusca, deslocada na calmaria do filme, faz todo o sentido, ainda que não tenha me provocado nada, por mais, digamos, enfática que seja.
Eu lá assistindo àquilo como se fosse, hã, Joelmir Beting contando as últimas da crise no Jornal da Band.
Joelmir Beting, suas bochechas rosadas, sua voz e seu rosto desprovidos de qualquer emoção, não sei se a idéia era essa.
Lembrei de uma cena melhor, em 21 Gramas, que nem é um filme que eu gosto muito, mas Naomi Watts e Sean Penn protagonizam a cena de sexo mais triste do cinema.
Há outras cenas de sexo triste no cinema, o próprio Último Tango, mas há erotismo também (sempre há erotismo em Bertolucci), na cena de Naomi Watts e Sean Penn, não há qualquer erotismo, apenas tristeza.
Em Caos Calmo, nem tristeza.
Aproveitei a ida ao shopping pra me empanturrar e escrever a cartinha do meu amigo oculto.
Na fila do Burger King, o carinha que fica com o cardápio adiantando os pedidos pegou na minha mão e perguntou se eu estava cansada, triste, parece surreal, mas comigo é comum, vocês sabem, nem me espantei.
- Tá cansada? Triste? Meu nome é... (não lembro), seja bem-vinda, e estendeu o cardápio.
- Sim, estou cansada, triste e desesperada, um Stacker Duplo, só o sanduíche, por favor.
Não falei, só pensei. Dei um sorriso de boca fechada e disse que já sabia o que queria, fugi dele e fui pro caixa.
Depois, na bancada, com a nota fiscal na mão, esperando meu Stacker Duplo, ele veio de novo, me deu uma canetada no braço e disse que da próxima vez queria me ver alegre, mais um sorriso sem dentes. Ele estava sendo gentil comigo, não fiquei incomodada, só não tinha nada pra dizer mesmo.
2008 vai embora em caótica calmaria e não volte nunca mais.

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

sábado, 6 de dezembro de 2008

Eu vi a cara da morte e ela estava viva



Não foi Pedro Cardoso, always looking on the bright side of death, nem as teses nietzschenianas de D. H. Lawrence, foi O Silêncio que me deu vontade de escrever esse post.
Apesar de, no final, ser tudo a mesma coisa.
O Silêncio é um tipo de cinema que sempre me atraiu, cinema fisiológico, o cinema de Ming-Liang, de Cronenberg, de Claire Denis, de Lucrecia Martel...
O prefácio de O Amante de Lady Chatterley é introduzido pela frase: "Estava seguro de que o instinto era superior à inteligência".
E Lady Chatterley não deixa de ser um O Anticristo romanceado.
É um livro-tese e Lawrence, o advogado do corpo.
Até a descrição física do guarda-caça bate com a dele, o guarda-caça do livro, diferentemente do do filme, é um homem ruivo, franzino, de saúde debilitada pós-tuberculose, mas, um leão.
O último Super-Homem, em meio à Inglaterra puritana, emasculada, da Revolução Industrial. Noventa por cento de ferro nas calçadas. Oitenta por cento de ferro nas almas. E esse alheamento do que na vida é porosidade e comunicação.
E esse alheamento do que na vida é porosidade e comunicação é O Silêncio.
Sabe quando você se identifica fisicamente com um filme? rs
Da abertura, naquele vagão, à abertura molhada daquele vagão.
Me fascinou aquela construção orgânica, meticulosa, da morte e da vida, juntas, de mãos dadas e portas fechadas.


http://www.youtube.com/watch?v=WlBiLNN1NhQ

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Toda Mulher



Nada contra, né.
Super respeito fetiches alheios e esse nem é dos mais bizarros.
Inclusive, adoro a cara de "joinha?" dela na foto.
Mas sabe uma coisa que não dá?
Pessoas que começam frases com "Toda mulher...", arrepio.
E o que vem depois de toda mulher três pontos sempre é uma babaquice galopante.
Nossa rodrigueana Natália, pelo menos, nos deu uma margem de erro de 1%, já é alguma coisa.
Nesse mood toda mulher, comecei a ler Lady Chatterley, tô louca pra acabar logo e ver o filme da Pascale Ferran.

Fora, perto da clareira, construiu pequeno rancho de palha para abrigo dos faisõezinhos, e arrumou lá as gaiolas. Um dia, ao chegar, Constance encontrou duas galinhas sobre os ovos dos faisões, arrepiadas e orgulhosas da importante tarefa. Aquilo a abateu. Sentiu-se inútil, sem emprego na vida, nem mesmo fêmea como aquelas.
– Que era ela senão um pobre canteiro de terrores?

Às vezes me sinto assim, uma fêmea de proveta. Não sei explicar.
Não me refiro aos sinais exteriores, artificiais, de feminilidade, isso é mais vaidade mesmo, às vezes me sinto feia, relaxada, mal cuidada, mas não é isso. Nunca fui meiguxinha, princesinha, nem sou andrógina Thammy Gretchen, é outra coisa.
É uma feminilidade aniquilada, uma falta...
Uma vez tava defendendo a Binoche numa conversa, explicando porque gosto tanto dela, não só por ser uma grande atriz, a simpatia/empatia que tenho por ela, e disse algo como "pra mim, ela simboliza tudo o que há de feminino e bom" e eu poderia dizer a mesma coisa da Julianne Moore, feminino e bom.
É como se, diante delas, o meu feminismo desmoronasse, ficasse sem sentido.
Obsolência.
Superação tecnológica.


Pra ler ouvindo: http://www.youtube.com/watch?v=QjK_zT2fFVE

domingo, 2 de novembro de 2008

In pitch dark I go walking in your landscape



- quem no balanço do mar caminha num baque só
- cena Y: WTF
- filme argentino = Ricardo Darín, visto-que não há outro ator na Argentina, os outros machos/mais ou menos machos do filme devem ser uruguaios, chilenos or something.
Eu já comentei que acho os homens argentinos top gatos garotos marotos América do Sul (e não só)?
Assim, fora Lionel Topo Gigio Messi, Terror da Meia-Noite Tevez, etc, a seleção argentina deu uma caída, fato.
Mas estou fugindo ao tema.
O aspecto mitológico da cousa me lembrou do jantar na casa de um amigo semana passada, frequentador assíduo de chats eu-você-e-todos-os-encontros-casuais-os-ais-e-os-hão-de-ser, me disse que entrou com o nick "travesti novinha" e virou a Vitória Régia do chat.
Uma amiga fez lipo há uns meses, uma amiga dela tava de enfermeira, dormindo lá e tudo, fui visitar, conversa vai, conversa vem, elas me falaram que, profundamente entendiadas, entraram num chat de séquiço, tentaram de tudo, "peituda não sei o que" e nada. Daí botaram "trava alguma coisa" e bombaram, só sei que terminaram a noite dando sermão em homem casado (que, praticamente, era só o que aparecia).
Já dizia Caetano, a vida é assim: complexa e bonita, como os travestis.
Acho que entendi melhor isso depois desse filme, que não é sobre travesti, claro.

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

No samba ela me disse que rala



Hobby: ler Vejas velhas no banheiro.

A estréia de Carlos Minc foi a mais espetacular entrada em cena desde Greta Garbo irrompendo atrás da fumaça do trem em Anna Karenina.
Impressionou o estilo, um estilo em que se combinam um pára-tudo-que-eu-cheguei e um às-favas-as-convenções, misturados às poses desinibidas, as roupas, o corte do cabelo e os bordões altissonantes. "Tremei, poluidores!"

Nem vi esse filme.
Entretanto, outra cena muito me aflige.
Só eu fiquei profundamente consternada ao ver Gretão rebolandinho em Mata Hari: http://www.youtube.com/watch?v=xQ5IKr0fyxw?

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Let's do it



Começarei este post com a citação de um autor anônimo:
"eu assistia emmanuelle no mudo, com as portas trancadas e no escuro."
(http://www.orkut.com.br/CommMsgs.aspx?cmm=28070615&tid=2521612508947410741&start=1)
A vida, nada mais.



Pois é, amigos, para perplexidade geral, o sexo não foi inventado na década de 60.
Nos extras de Possessão, Andrzej Zulawski filosofa: "O cinema foi inventado para penetrar a mulher".
L'homme aussi, pourquoi pas.
O fato é que não podemos subestimar o que, desde tempos imemoriais, pessoas nervosas fazem no escuro.
Semana passada assisti Polissons et Galipettes (algo como Brejeiros e Cabriolas), que reúne 11 curtas pornográficos, todos da década de 20 e ínicio da década de 30 .
Antes dos curtas, uma cena de menos de 1 minuto.
Em 1905, uma garota penteia os cabelos.
Poderia estar num filme do Truffaut.


Tem animação?




Tem tapenha?



Tem números primos?



But the Oscar goes to...


O Oscar vai pra esse tiozinho do primeiro curta.
Sim, ele está tendo uma ereção.
Sim, ele está usando um bigode postiço.
Sim, ele parece o Grouxo Marx.
Pura picardia.


terça-feira, 19 de agosto de 2008

terça-feira, 5 de agosto de 2008

Festa do corpo













Pequim 2008, Emmanuelle é mais Brasil.
Ainda não começou e eu não aguento mais, poluição, totalitarismo, algas tóxicas, censura, terrorismo, terremoto, trancinhas de Ronaldinho Gaúcho, Tibete.
Ninguém acha que vai dar certo, mas minha mãe sabe porque.
Porque eles matam as recém-nascidas.
Em homenagem às chinesas natimortas, assisti Olímpia - Festa do Povo, de Leni Riefenstahl, a musa de Hitler (ou seria Hitler o muso de Leni Riefenstahl?).
Enfim, Leni Riefenstahl, criadora e criatura do III Reich.
Nunca tinha visto nenhum filme dela, acredito que O Triunfo da Vontade seja mais nazistão, propagandão mesmo, Olímpia é tão nazista quanto Marlene Dietrich.
Como li num user comment do IMDb, Is beauty propaganda?
Leni me parece mais interessada em Jesse Owens do que em Hitler na arquibancada.
A abertura grega, lindíssima (Leni é uma das dançarinas nuas), já deixa bem claro que aquele é um filme sobre a beleza de todos os corpos.

"I filmed the truth as it was then. Nothing more."
More, Leni.
Passado, presente e futuro.
Ela filma a eficiência e a disciplina germânicas, talvez eles até tenham vencido no quadro de medalhas, mas os alemães são apenas soldados.
É Jesse Owens que corre como uma legião de ex-mulatos, o homem mais veloz do mundo sorri para a câmera. Alguém se lembra de alguma outra coisa das Olimpíadas de Berlim?
Antes de se apaixonar pelos Nubas, Leni se apaixonou por Jesse Owens.
You who were born there where beauty is existence
You turn me on, you turn me on
Your body heals my soul
Bom, e talvez alguém se lembre que o 1º sobrevivente da maratona foi o samurai Nick Ut de Hiroshima, meu amor.

"They killed me then. I am a ghost."

"Being sorry isn't nearly enough, but I can't tear myself apart or destroy myself. It's so terrible. I've suffered anyway for over half a century and it will never end, until I die. It's such an incredible burden, that to say 'sorry'... it's inadequate, it expresses too little."


Não quero jogar bola pra esses ratos.
Pow-eeer: http://www.youtube.com/watch?v=QCixoWCaayE

segunda-feira, 4 de agosto de 2008

Discurso do método



Viveca diz:
ai, q saco, tô tentando desde ontem baixar o álbum branco dos beatles, mas no torrent de ontem e no de hj, chega no finalzinho, por volta de 96% e pára
JonGui diz:
uhm
JonGui diz:
eu te mando
Viveca diz:
fica lá recebendo a 68 KB p/s e simplesmente não vem
Viveca diz:
e eu nem gosto de beatles
Viveca diz:
¬¬
JonGui diz:
uhm
JonGui diz:
rssrsr
Viveca diz:
estou baixando apenas para confirmar a minha tese
Viveca diz:
de q o álbum branco do caetano é melhor
JonGui diz:
ve ai, se não tiver dado jeito, eu te mando quando chegar em casa, em fatias pelo gmail
JonGui diz:
hahahahHAHAAHAHAHAH
Viveca diz:
já ouviu jóia?
JonGui diz:
sim sim
Viveca diz:
(ai, e lá no LFG, tem jornalzinho no intervalo, podre)
Viveca diz:
(no final, tem uma frase de incentivo)
JonGui diz:
LFG?
Viveca diz:
help caê não é muito melhor do q help mocinhas de cabelinho escovado?
Viveca diz:
(luiz flávio gomes)
JonGui diz:
AHAHAHAHAHAHAH
JonGui diz:
sim sim, é bem melhor
JonGui diz:
estava pensando outra coisa muito nonsense
Viveca diz:
(então, mas o cara do jornal citou lá uma frase de kant)
Viveca diz:
o q?
Viveca diz:
("e agora uma frase do filósofo alemão kent")
JonGui diz:
qual frase de Kant?
Viveca diz:
(clark kent)
JonGui diz:
ohhh
JonGui diz:
LFG = Little fashion gallery
JonGui diz:
clark kant
JonGui diz:
I kant...
Viveca diz:
i kan't either
JonGui diz:
rs
Viveca diz:
pq as pessoas fazem isso?
Viveca diz:
o cara sabia q era alemão, gente
Viveca diz:
ele pode não saber falar alemão, eu tb não sei
Viveca diz:
mas pq ele pronunciou em inglês?!
Viveca diz:
q nem torre êiffel
Viveca diz:
todas as pessoas sem caráter falam torre êiffel
JonGui diz:
é verdade
JonGui diz:
vai ver... é anticosmopolitismo
JonGui diz:
só que é tão provinciano
Viveca diz:
e a frase eu não lembro, fiquei tão perplexa com o kent q nem consegui prestar atenção no resto
JonGui diz:
que nem toma por referencial sua propria pronuncia, mas a americana
Viveca diz:
terminava com algo tipo "luz universal" or something
Viveca diz:
vou procurar no google
JonGui diz:
uau
Viveca diz:
pô, tudo de kant era alguma coisa universal,desisto
JonGui diz:
ahahaha
JonGui diz:
é verdade
JonGui diz:
é a paz, o estado
JonGui diz:
a razao



terça-feira, 29 de julho de 2008

- Ei, por que o avião mudou de rota?

Aproveitando o último suspiro emeéseênico de Emmanuelle (http://www.orkut.com.br/Community.aspx?cmm=28070615) pra botar a foto sou um velho diário perdido na areia esperando que você me leia sou pista vazia esperando aviões no avatar.



Viveca diz:
ai, darling, q ódio minha mãe aqui pescoçando
sexy door diz:
viu a huppert peladinha?
sexy door diz:
quer que eu tire?
Viveca diz:
haha
Viveca diz:
magina
Viveca diz:
zura q é a huppert?
Viveca diz:
chocada
sexy door diz:
zuuuro
Viveca diz:
achei uma mistura de xuca com gisele bundchen
Viveca diz:
haha, xuca foi ótimo, xuxa
Viveca diz:
q filme?
sexy door diz:
nossa, o pedro pensou que fosse gisele
sexy door diz:
peguei várias da huppert peladinha
Viveca diz:
porquean?
Viveca diz:
viu algum filme?
sexy door diz:
vários haha
sexy door diz:
tô vendo os chabrol esses dias, né
sexy door diz:
e baixai um do pialat com ela tbm
Viveca diz:
preciso ver esses filmes pq a huppert tem uma imagem não-peladinha tão cristalizada em minha mente
Viveca diz:
tô com vontade de pegar essa foto pra ser o novo avatar de emmanuellekant
sexy door diz:
não, mas nos filmes ela nem tá peladinha
sexy door diz:
peladinha só nessas fotos mesmo
sexy door diz:
eu achei cinco na internet só
sexy door diz:
tem uma que é bem famosa até, ela em pé do lado de uma porta de vidro
Viveca diz:
eu vou botar meixmo no blog, darling, me manda ae


E chega de blá.
O próximo post será sério, cristão, existencial ou sobre Caetano.
E juro que eu e Bernardo não conversamos o tempo todo sobre mulheres peladas.
Somos apenas estetas, renascentistas, diletantes e insones.
E na verdade nem muito alegres esta noite estamos, foi apenas um corte epistemológico.
E sei que a poesia está para a prosa
Assim como o amor está para a amizade
E quem há de negar que esta lhe é superior?
Por que sempre colocam "amor" como sinônimo de "paixão" nessas músicas?


Goodbye: http://www.youtube.com/watch?v=4WBWXBxDl4g

sábado, 26 de julho de 2008

Mistério da fé



sexy door diz:
tava vendo o seu blog agora...e tem uma coisa que venho me perguntando faz um tempão...onde foram parar os peitos de ludvigne?
Viveca diz:
haha, não sei, nunca mais vi os peitos dela
Viveca diz:
vc disse q ela tava caída no chansons, nem achei
Viveca diz:
ela nem aparece pelada e talz, mas de roupa eu nem achei caída, achei normal
Viveca diz:
enfim, sem dar pra fazer um julgamento
sexy door diz:
pois é, desde essa época
sexy door diz:
eu acho que aqueles peitos eram de mentira
Viveca diz:
no máximo, achei ela mal vestida (fora o casaquinho branco, q eu goxtei)
sexy door diz:
é só vc ver ela de vestidinho no chansons pra ver que esse peito do seu blog não existe
Viveca diz:
muito irreal aqueles peitos, né
Viveca diz:
e é irreal sendo real pq não parece silicone
Viveca diz:
parece sorte mesmo
sexy door diz:
pois é, acho que é igual ao do rodrigo santoro em carandiru
Viveca diz:
ah, darling, nem é
Viveca diz:
eu achei bonito justamente pq parece natural, naturalmente bonito
Viveca diz:
não é peito de atriz pornô
Viveca diz:
daniele winitz & cia
sexy door diz:
sim, é natural
sexy door diz:
e bonito
Viveca diz:
essas loiras aí q vc vê direitinho o formato da prótese
sexy door diz:
mas era grande!
sexy door diz:
isso é fato
sexy door diz:
e eu não vi fartura nenhuma no vestidinho do Chansons, muito pelo contrário
Viveca diz:
eu fiquei assustada com o peito da eva green, isso sim
sexy door diz:
aliás, nem me pareceu empezinho no chansons
Viveca diz:
bom, talvez pq ela teve filho depois, né, aí dá uma secada e uma caída, sei lá
sexy door diz:
temos que comprar a playboy dela pra comprovar
Viveca diz:
mas vc já viu algum peito pós-maternidade-sem-intervenção-cirúrgica-empezinho?
sexy door diz:
não sou nenhum especialista, né
Viveca diz:
nem eu
Viveca diz:
mas sou fatalista
Viveca diz:
tudo cairá
sexy door diz:
o da deneuve é empezinho no Pola X, boiando na banheira
=p
Viveca diz:
hahahahaha
sexy door diz:
aliás, eu li em algum lugar que o Pola X causou escandalo em cannes por causa dessa cena hahaha
Viveca diz:
nem lembrava q deneuvão pagava peitinho em pola, é verdade...
Viveca diz:
sérioan?
Viveca diz:
adoro isso
Viveca diz:
cena de sexo explícito e ficam comentando os peitinhos da deneuve
Viveca diz:
j'aime la france




P.S. - Quem tiver alguma informação, entrar em contato.

sexta-feira, 25 de julho de 2008

69, année érotique



Ia dar um print no Delon à beira da piscina à la Ludivine Sagnier, mas tá tão boa essa cara de "me chama de cachorra que eu faço au au, me chama de gatinha que eu faço miau" da Romy que achei válido compartilhar.
Há anos, conversei com a minha professora de francês sobre Swimming Pool, tinha visto naquela semana, e ela comentou de um filme da década de 60 com o Delon, La Piscine, disse que tinha se lembrado dele quando viu o filme do Ozon.
Baixei ontem, assisti hoje.
Ozon naughty boy certamente viu o filme do Deray e resolveu fazer a sua female version, com suas duas musas.
Uma piscina e tantas possibilidades, não é mesmo?
A do Ozon é melhor.
La Piscine me deixou com vontade de beber caipirinha.
E também de ser rica, bonita e ter uma casa em Saint-Tropez.
Achava que Alain Delon e Romy Schneider tinham se conhecido (cinematográfica e biblicamente) neste filme, mas eles já estavam se pegando há uma década.
O filme ainda conta com Jane Birkin, pendant son année érotique.
E se Romy Schneider venceu com aquela testa (http://www.orkut.com.br/Community.aspx?cmm=31786369), também posso vencer.



terça-feira, 22 de julho de 2008

Deixa que minha mão errante adentre, atrás, na frente, em cima, embaixo, entre. Minha América! Minha terra à vista.



Aiii, acabei de ver, ainda tô super no clima Nina Simone Macumbeira, Poweeer!
Sempre que ouço essa música dá vontade de virar um golpe de capoeira. Você já foi à Bahia, nêga? Então vá!
Charlotte Gainsbourg vos ensina como ser geneticamente feia, ruiva fake e mais interessante do que todas as mulheres-mais-bonitas-do-que-ela do filme, uma dama.
Poweeer!


P.S. - A mais tocada nos terreiros frequentados por 9 entre 10 cineastas de vanguarda: http://www.youtube.com/watch?v=GfCCIbIapMw

segunda-feira, 21 de julho de 2008

Aquele Abraço



E dizia eu que tu falavas demais, gaiata. É verdade que não paravas de falar. Mesmo ou sobretudo sem palavras, com o movimento do teu corpo, a força dos teus abraços em carne viva. Às vezes sacudia-te, só por aflição, imagina, uns desenrascanços de timidez que me punham as moléculas a ferver – não sabia abraçar como tu, percebes? O abraço que me deste naquele fim de ano, já lá vão doze anos – terei sabido recebê-lo? Alguma vez te abracei como merecias?

Prometo não citar a pessoa C.
Apesar de ter sido através da discografia da pessoa C que me lembrei do trecho da Inês Pedrosa.
Hoje baixei um "álbum" que a pessoa C gravou com o Gil em 69.
Álbum entre aspas porque não passa de uma gravação precária do último show que eles fizeram na Bahia antes de partir para o exílio.
No dia seguinte voariam para a Inglaterra com as suas mulheres, as irmãs Sandra e Dedé Gadelha.
Tanto não é sobre a pessoa C que esse post poderia se chamar "Aprendendo a ser melhor com Gilberto Gil".
Na última música cantada no show, composta naquele ano, ele se despede do país que o expulsava, sem nenhuma ironia, com Aquele Abraço.


quinta-feira, 17 de julho de 2008

segunda-feira, 14 de julho de 2008

Sim, eu estou tão cansado



Uma vez ouvi um álbum da Gal nessas rádios uol da vida, não lembrava que álbum exatamente, deduzi que era o Gal Fatal, mas nem era, queria aquele do Meu nome é Gaaaaaaaal!
Meu nome é Gal e desejo me corresponder com um rapaz que seja o tal, meu nome é Gal e não faz mal que ele não seja branco, não tenha cultura, de qualquer altura, eu amo igual.
(http://discologia.blogspot.com/2005/09/gal-costa-1969.html)
(postando o blog de alguém que não conheço e que não me autorizou, te achei no Google, se me achar no Google, processe-me)
Mas, agora que baixei o álbum certo, tô no mood do álbum errado.
Foi só ouvir Vapor Barato que me veio Terra Estrangeira.
Faz tanto tempo que eu assisti, nunca revi, mas só de pensar nele fico com o coração apertado.
Você não tá entendendo, não depende do lugar. Quanto mais o tempo passa, mais eu me sinto estrangeira. Cada vez mais eu tenho consciência do meu sotaque. De que a minha voz é uma ofensa pro ouvido deles.
Sempre defendo o Walter Salles, as pessoas são tão injustamente cínicas com ele.
(http://www.orkut.com.br/Community.aspx?cmm=4103754)
Obviamente não vi Dark Water, não achei Diários tão legal assim e achei Central do Brasil chatinho na época, vi no cinema, no oba-oba do Oscar da Fernanda Montenegro, bem pirralha ainda, acho que se visse hoje gostaria.
Mas gosto bastante de Abril Despedaçado, O Primeiro Dia e, mais que todos, Terra Estrangeira, que deixa meu coração apertado.


Pra ouvir no exílio: http://www.youtube.com/watch?v=g1rofNG5ix8

sábado, 12 de julho de 2008

Esperando Godot



Piririm, piririm, piririm, alguém ligou pra mim.

- Bola de Fogo?
- Hã?
- Nada.
- Vamo sair?
- Vai me enterrar na areia?
- Que?
- Nada.
- Vamo!
- Não.
- Você é chata.
- You don’t know me, bet you’ll never get to know me...
- Que que cê tá fazendo?
- Laia ladaia sabadana Ave Maria...
- Nem sei porque eu ainda te ligo.
- Pra ouvir a minha voz.
- Fez o que ontem?
- À l'occasion d'une grande peine.
- Eu vou dar na sua cara.
- Me bate e me chama de Shirley.
- Vou te comer de porrada.
- Já éan.
- Saca aquela frase do John Lennon que a vida passa...
- Vida é aquilo que acontece enquanto fazemos planos.
- Isso.
- Or something.
- Então, gata.
- Tô ligada.
- Pára de regular mixaria.
- haha.
- Tá esperando o que?
- Eu espero, mas se não acontecer, tudo bem, estou preparada.
- Daqui a pouco tá com 40 anos cuidando da mãe com Alzheimer e acabou.
- Virá! Impávido que nem Muhammad Ali, virá que eu vi, apaixonadamente como Peri, virá que eu vi, tranqüilo e infalível como Bruce Lee...
- Passo aí nove e meia.
- Não vou.
- Vai sim.

quinta-feira, 10 de julho de 2008

No hay banda



It's all recorded.

Hoje tive um silêncio-besta num café e fiquei pensando nos silêncios da vida.
Do silêncio-constrangedor ao silêncio-cúmplice, passando pelo silêncio-indiferente ao silêncio-queria-dizer-mas-não-tenho-coragem e o silêncio-http://www.orkut.com.br/Community.aspx?cmm=11779908.
Os silêncios podem ser praticados por telefone, MSN, tête-à-tête ou a uma pequena (e segura) distância (deixando-se estar, esquiva e silenciosamente, no mesmo recinto, observando, de soslaio, você poderia se aproximar, mas não vai).
Quando atravessa o tempo e o espaço, o silêncio se transforma em ausência, quiçá-saudade, quiçá-remorso, quiçá-esquecimento.


P.S. - You must remember this, a kiss is still a kiss...
http://www.scribd.com/doc/6855395/Clarice-Lispector-O-Primeiro-Beijo

quinta-feira, 3 de julho de 2008

O nome da intimidade



Aí ela tirou pela cabeça o vestido tipo maria-mijona, não tinha nada por baixo, e fiquei desnorteado com tamanha brancura. Por um segundo imaginei que ela não fosse uma mulher para se tocar aqui ou ali, mas que me desafiasse a tocar de uma só vez a pele inteira. Até receei que naquele segundo ela dissesse: me possui, me faz o amor, me come, me fode, me estraçalha, como será que as húngaras dizem essas coisas? Mas ela ficou quieta, o olhar perdido, não sei se comovida pelo meu olhar passeando no seu corpo, ou pelo meu falar pausado no idioma dela, branca, bela, bela, branca, branca, bela, branca. E eu também me comovia, sabendo que em breve conheceria suas intimidades e, com igual ou maior volúpia, o nome delas.

sábado, 28 de junho de 2008

Ó linda ocasião para um genocídio



Ó Linda situação para se construir uma vila!
Dizem que foi com esta exclamação involuntária que o colonizador português Duarte Coelho saudou estas terras, do alto de uma colina, maravilhado com a vista que descortinou a seus pés. Naquele dia tudo ainda eram incertezas, mas Duarte Coelho tinha acabado de determinar não somente onde seria construída a mais importante cidade de Pernambuco, como também batizado o lugar. Passados quase 500 anos, sabe-se com certeza que ninguém teria conseguido imaginar local ou nome mais adequados para definir a jóia mais valiosa de Pernambuco: A cidade de Olinda.

Nada melhor, depois de ser rejeitada num sábado à noite, do que ver um filme de Michael Haneke.
Elephant mood, esperava apenas que Isabelle Huppert matasse alguém com as próprias mãos em Le Temps du Loup.
A única coisa que conhecia do filme era essa foto.
E que Michael Haneke é um cara mau.
Naturalmente, o filme é bem diferente do que eu esperava.
Não é Funny Games II, nem III.
Na verdade, me surpreendeu bastante.
Não é o filme que eu estava esperando, não é o que eu espero do Haneke.
Achei menos seco e menos maniqueísta do que ele costuma ser, emocionalmente mais complexo.
E gostei mais do que eu achava que ia gostar.
Tanto tempo que não via um filme que me provocasse algo.

Sobre não ser prioridade



Hoje levei mais um bolo.
As pessoas têm problemas de última hora e me dão bolo.
Marcam comigo, dormem, perdem a hora, esquecem.
Alguns ficam constrangidos depois.
Outros, nem isso.
Do cafezinho mais insignificante, um sorvete na esquina, aos jantares e cinemas marcados com semanas de antecedência.

sábado, 31 de maio de 2008

Laisse-moi tempêter

(http://www.youtube.com/watch?v=GD83OlOGzZ4)
(internamente)

Da série: Sonhos que jamais realizarei.
Eu + microfone + gritos.

quarta-feira, 21 de maio de 2008



Hoje fui adicionada por um tarado no Orkut, um tarado letrado, que, além de fotos de peitos e vaginas no álbum, lê Hilda Hilst, ouve Gainsbourg, assiste Cronenberg e aprecia menus de sacanagem vintage française.
Confesso que fiquei com vontade de mudar o nome do blogue para Cours Mademoiselle Marcelle Lapompe de Gougloutage et Portugais.

Pra ler tirando a luvenha com o dentean: http://www.youtube.com/watch?v=GX7ADncMMrU.
&
Cantando olha o piu piu ô pirulitô: http://www.youtube.com/watch?v=7Nr0dUcrAU0, a-m-o a cara de s-o-n-s-a de Mlle. Gall neste clipe.


Mlle. Lapompe, ce blog est entièrement dédié à vous.

segunda-feira, 19 de maio de 2008



Pra ver ouvindo: http://www.youtube.com/watch?v=0tDGtxoBIqE, tu, onça tu, eu, jacaré eu.


"A parte íntima da vida dele não interessa a ninguém, e ele não nos deve satisfação. A vida é assim: complexa e bonita, como os travestis."


P.S. - Caetano sempre foi minha musa, é até um dos meus possíveis nomes para filho, uma de minhas grandes frustrações é nunca ter ido a um show dele, conferir os pulinhos in loco: http://www.youtube.com/watch?v=w3wnwEIbUsw (foi nesse que cê foi, Bernardo?).

sexta-feira, 16 de maio de 2008

Que reste-t-il de nos amours?



That the girl just wants to be
Left alone with Marx and Engels for a while
She's writing in the style
Of any riot girl

No Saia Justa dessa semana elas comentaram os 40 anos do maio de 68 etc e tal (não, não vou despejar aqui meu niilismo miguxo nós-que-nos-amávamos-tanto da juventude pós-moderna-lost-in-translation), lembrei de uma musiquinha do Belle & Sebastian que eu gosto bastante, talvez a minha preferida deles, Marx and Engels, baixei a música numa leva de músicas esparsas que apareceram da banda jogando "Belle & Sebastian" no eMule, bom, acho que na época eu nem usava eMule ainda, foi logo que a banda começou a aparecer no mundinho indie brasileiro, quando eu ainda lia a coluna do Lúcio Ribeiro ¬¬ e baixava as bandinhas desconhecidas que ele idolatrava. Tava no início da faculdade ainda, quando eles ainda não socavam Civil I, Civil II, Civil III, Civil LXXVIII na gente, enfim, início de faculdade, aulas de Filosofia, Sociologia, Português, contato com seres não-jurídicos.
No semestre de Sociologia a gente estudou basicamente Durkheim, Marx e Weber, daí a profe deixava uns textinhos no xerox pros trabalhos, dentre eles, o Manifesto Comunista, que estava ali apenas ludicamente, claro que todo mundo cagou solenemente pro Manifesto Comunista, eu inclusive (uma vantagem de se fazer Direito é que a galerinha "contra burguês vote 16" passa looooonge), até que...
Até que ouvi a música do Belle & Sebastian e achei a coisa mais bonitinha.
Jogando "Belle & Sebastian - Marx and Engels" no Google (Google Generation, esta é a única análise pseudo-antropológica que farei da nossa geração perdida, ok?) caí numa matéria com a banda em que o vocalista disse ter escrevido a música depois de ler o Manifesto Comunista.
Por este singelo motivo, provavelmente fui a única da turma a lê-lo.
Naturalmente, me passou em brancas nuvens, jamais me inspiraria a escrever uma música tão bonitinha, I'm not a riot girl.

Esse foi o único vídeo que achei no youtube com a música, só um trecho da música, na verdade: http://www.youtube.com/watch?v=OVrAL0uOMMc, um passeio de bicicleta pela Alameda Karl Marx, em Berlim.

sábado, 10 de maio de 2008

Dizem que eu pareço com ela



Por que só me comparam com gente feia?
Sacoan.
Não acho bonita, nem boa atriz.
Calada ela até funciona, mas não gosto quando fala, sei lá, ela é meio que nem a Grávida de Luís Carlos Prestes, muito cerimoniosa, teatral, sabe aquela voz empostada? Sempre dando um excesso de gravidade a tudo.
No me gusta.
Gostei bastante d'Os Maias e de Lavoura Arcaica, em Lavoura, pelo menos, ela não fala.
Li o livro do Eça um pouquinho antes da minissérie, li para a minissérie, na verdade.
Lembro de uma cena específica que li e que foi transposta de forma literal.
Nem lembro o que que era exatamente, mas lembro da interjeição de Maria Monforte ao receber a notícia, um "Ai, Jisuix" bem purtugueis.
Na série, Simone Spoladore solta um "Jesussss!" curitibano até a medula, acho que comecei a detestá-la a partir dali.
Coitada, ela nem tem culpa, ninguém do elenco fazia sotaque lusitano, foi tudo em brasileirês mesmo, mas ela destoava...
Bem no mood minha mãe só-nessa-época-que-Maria-Bethânia-prestava, pra mim, Spoladore só prestou quando recebeu a pomba-gira: http://www.youtube.com/watch?v=skla7VgMCt0.

Já dizia Gainsbourg, sois belle et tais-toi.

Mes nuits blanches avec Satie



Lent et douloureux.
Lent et triste.
Lent et grave.

segunda-feira, 5 de maio de 2008

quinta-feira, 24 de abril de 2008

Perto do coração selvagem



Sabe, a minha mãe não aprovou.
Viram logo que ele não era deste mundo.
Nossos vizinhos riam dele.
Era tão simplório que dava pena.
E a minha mãe dizia, é Stalker, está condenado à morte, é um eterno prisioneiro.
E os filhos, minha filha, lembra-se dos filhos dos Stalkers.
E eu não lhe respondia.
Eu também sabia que estava condenada.
Que era uma eterna prisioneira, e dos filhos...
Mas o que eu podia fazer?
Sabia que só junto dele me sentiria bem.
Sabia que muitas desgraças me esperavam.
Só que é melhor uma felicidade amarga do que uma vida apagada, triste.
Também é possível que tenha inventado tudo isto mais tarde.
Só que, quando chegou e disse, anda comigo!

Fui, e nunca lamentei tê-lo feito.
Nunca.
Vivi muita desgraça.
Tive muito medo e vergonha.
Mas nunca me arrependi, nem nunca invejei ninguém.
Foi o meu destino, a minha vida.

A gente é assim.
Mesmo sem as desgraças, a nossa vida não teria sido melhor.
Teria sido pior.
Porque, nesse caso, não haveria felicidade.
Nem esperança.