sábado, 28 de junho de 2008

Ó linda ocasião para um genocídio



Ó Linda situação para se construir uma vila!
Dizem que foi com esta exclamação involuntária que o colonizador português Duarte Coelho saudou estas terras, do alto de uma colina, maravilhado com a vista que descortinou a seus pés. Naquele dia tudo ainda eram incertezas, mas Duarte Coelho tinha acabado de determinar não somente onde seria construída a mais importante cidade de Pernambuco, como também batizado o lugar. Passados quase 500 anos, sabe-se com certeza que ninguém teria conseguido imaginar local ou nome mais adequados para definir a jóia mais valiosa de Pernambuco: A cidade de Olinda.

Nada melhor, depois de ser rejeitada num sábado à noite, do que ver um filme de Michael Haneke.
Elephant mood, esperava apenas que Isabelle Huppert matasse alguém com as próprias mãos em Le Temps du Loup.
A única coisa que conhecia do filme era essa foto.
E que Michael Haneke é um cara mau.
Naturalmente, o filme é bem diferente do que eu esperava.
Não é Funny Games II, nem III.
Na verdade, me surpreendeu bastante.
Não é o filme que eu estava esperando, não é o que eu espero do Haneke.
Achei menos seco e menos maniqueísta do que ele costuma ser, emocionalmente mais complexo.
E gostei mais do que eu achava que ia gostar.
Tanto tempo que não via um filme que me provocasse algo.

Sobre não ser prioridade



Hoje levei mais um bolo.
As pessoas têm problemas de última hora e me dão bolo.
Marcam comigo, dormem, perdem a hora, esquecem.
Alguns ficam constrangidos depois.
Outros, nem isso.
Do cafezinho mais insignificante, um sorvete na esquina, aos jantares e cinemas marcados com semanas de antecedência.