terça-feira, 29 de janeiro de 2008

sexta-feira, 18 de janeiro de 2008

JÁ VIU ALGUÉM LEVAR UM TIRO E NÃO SANGRAR?



(não te tocar, não pedir um abraço, não pedir ajuda, não dizer que estou ferido, que quase morri, não dizer nada, fechar os olhos, ouvir o barulho do mar, fingindo dormir, que tudo está bem, os hematomas no plexo solar, o coração rasgado, tudo bem)

quinta-feira, 17 de janeiro de 2008

quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

Sou paulista, meu amor.



http://veja.abril.com.br/210104/vejaessa.html

O Rio de Janeiro me acha triste.
Em todas as baladas que eu fui (taí, as 2 palavras não saem naturalmente da minha boca, mas ainda prefiro "balada" à "náitchy" carioca) sempre fui abordada com "Por que você tá triste?", "Tá de mau humor, o que houve?", "Brigou com o namorado?" ¬¬
Que cara horrível é essa que eu tenho que eu não percebo?
Cheguei até a pensar em inventar um passado tristíssimo, você não sabe o quanto eu caminhei pra chegar até aqui... (a propósito, encontrei Toni Garrido num restaurante a kg em Copacabana), já minto o nome mesmo, por que não inventar uma biografia trágica-interessante?
Tá, eu não sou exatamente uma pessoa risonha, "dada" (adoro), até gostaria de ser, todo mundo gosta de gente simpática (até eu), mas eu não sou, né, não consigo sair por aí arreganhando a arcada pra todo mundo, mas, sei lá, acho que não é só isso, eu devo fazer uma cara MUITO feia, não é normal todas as pessoas que vêm falar com comigo dizerem a mesma coisa.
Mas, quer saber, cansei.
Paulista, mon amour.
Alê, te dedico.