sexta-feira, 14 de dezembro de 2007

Dói da flor da pele ao pó do osso



Rói do cóccix até o pescoço
Acende uma luz branca em seu umbigo
Você ama o inimigo
E se torna inimigo do amor


Nunca me interessei muito pelo Babenco, não li o livro do Alan Pauls (que, aliás, estava, portenho e gatíssimo, na FLIP desse ano, os ingressos pra palestra dele, invariavelmente, se esgotaram em minutos, só fui conseguir ver um trecho no Saia Justa, há pouco tempo, quando elas comentavam o bom e velho tema das mulheres-que-amam-demais).
Alan Pauls, repito, grisalho e hermoso, se diz uma vítima desse amor excessivo, nas suas palavras, uma vítima do "terrorismo emocional" das mulheres.
As mulheres são todas umas terroristas mesmo, nada de novo no front.
E como não poderia deixar de ser, o filme faz referência à mãe de todas as kamikazes emocionais (mesmo se não o fizesse, impossível não lembrar dela), aquela que deveria ser filmada todos os dias, inclusive aos domingos: apasionada Adèle H.
(Glenn Close é pinto)



Que a saudade é o pior castigo
E eu não quero levar comigo
A mortalha do amor
Adeus.

2 comentários:

::Soda Cáustica:: disse...

amei e já roubei a frase pra mim... tô com essa dor toda hoje.

anakan disse...

acabo de descobrir esse blog por um comentario seu no blog de alana agra. gostei do q li, vou tirar um tempinho pra ler todo o resto, e ficarei acompanhando.
jah estah linkada no meu:
http://debarte.blogspot.com/