quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

Sou paulista, meu amor.



http://veja.abril.com.br/210104/vejaessa.html

O Rio de Janeiro me acha triste.
Em todas as baladas que eu fui (taí, as 2 palavras não saem naturalmente da minha boca, mas ainda prefiro "balada" à "náitchy" carioca) sempre fui abordada com "Por que você tá triste?", "Tá de mau humor, o que houve?", "Brigou com o namorado?" ¬¬
Que cara horrível é essa que eu tenho que eu não percebo?
Cheguei até a pensar em inventar um passado tristíssimo, você não sabe o quanto eu caminhei pra chegar até aqui... (a propósito, encontrei Toni Garrido num restaurante a kg em Copacabana), já minto o nome mesmo, por que não inventar uma biografia trágica-interessante?
Tá, eu não sou exatamente uma pessoa risonha, "dada" (adoro), até gostaria de ser, todo mundo gosta de gente simpática (até eu), mas eu não sou, né, não consigo sair por aí arreganhando a arcada pra todo mundo, mas, sei lá, acho que não é só isso, eu devo fazer uma cara MUITO feia, não é normal todas as pessoas que vêm falar com comigo dizerem a mesma coisa.
Mas, quer saber, cansei.
Paulista, mon amour.
Alê, te dedico.

5 comentários:

alana disse...

Pra ser sincera, eu morro de medo de pessoas sempre simpáticas, de bem com a vida, always looking on the bright side of life. Fico com a impressão de que estão mesmo é disfarçando algo bem mais negro; como nada se esconde por muito tempo, então prefiro que apareça logo! Uma vez li algo com que me identifiquei muito, relacionado a isso. Óia:
http://alessandrasouza.blogspot.com/2007_08_01_archive.html

Beijo.

alana disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
alana disse...

(é o post "Whatever", no blog que indiquei.)

Bruna O. disse...

Do blog que a Alana passou, gostei do post "Salve simpatia" que também se encaixa aqui.

::Soda Cáustica:: disse...

xará, vc é verdadeira.não faz tipo.