
Immanuel Kant.
Padroeiro não lido deste blog, vítima de trocadilhos infames.
Como me redimir?
Sempre tive uma visão caricata, pra não dizer apocalíptica, do cara.
(de qualquer forma, acredito que a maioria das pessoas não perdeu 1 milésimo de segundo de suas vidas imaginando Kant, eu já)
Eu imaginava ele como uma versão filosófica do Luís XVI da Coppolinha, um cara bizarro, impotente, com hobbies esquisitos e que escreve livros difíceis.
Crítica da Razão Pura me provoca calafrios.
Só de vê-lo na estante da livraria ao lado dos filósofos pop (Nietzsche & Cia), naquelas versões de bolso multicoloridas da Martin Claret, sinto vertigem.
Outro dia vi um livro chamado
Falta um Cão na Vida de Kant, "Influenciado por seu tio Juca, que define a filosofia como o casamento da inteligência com o assombro, e por Zé, um amigo provocador e inteligente, o protagonista desta história vive uma procura incessante por assuntos que desconhece mas que o fascinam". Pois é.
Kant muda vidas.
Ainda não mudou a minha (infelizmente, continuo seguindo os instintos da minha natureza), mas já faz parte das minhas resoluções de semestre novo.
Depois que li essa coluna:
http://revistao2.uol.com.br/mostramateria.asp?IDmateria=687, decidi que ia começar a correr. Semana passada fui comprar meu kit sport spice, afinal, tudo começa pelo look (Antoinette be my guide), mas não tinha o meu tamanho.
N'
Os Cem Melhores Contos Brasileiros do Século tem um conto da década de 70 chamado
Crítica da Razão Pura, cujas últimas linhas são:
"– E agora, doutor? – disse eu.
– Agora?
– O que é que vamos fazer?
– Foda-se – disse o Dr. Fontes entrando na Rural."