segunda-feira, 14 de julho de 2008

Sim, eu estou tão cansado



Uma vez ouvi um álbum da Gal nessas rádios uol da vida, não lembrava que álbum exatamente, deduzi que era o Gal Fatal, mas nem era, queria aquele do Meu nome é Gaaaaaaaal!
Meu nome é Gal e desejo me corresponder com um rapaz que seja o tal, meu nome é Gal e não faz mal que ele não seja branco, não tenha cultura, de qualquer altura, eu amo igual.
(http://discologia.blogspot.com/2005/09/gal-costa-1969.html)
(postando o blog de alguém que não conheço e que não me autorizou, te achei no Google, se me achar no Google, processe-me)
Mas, agora que baixei o álbum certo, tô no mood do álbum errado.
Foi só ouvir Vapor Barato que me veio Terra Estrangeira.
Faz tanto tempo que eu assisti, nunca revi, mas só de pensar nele fico com o coração apertado.
Você não tá entendendo, não depende do lugar. Quanto mais o tempo passa, mais eu me sinto estrangeira. Cada vez mais eu tenho consciência do meu sotaque. De que a minha voz é uma ofensa pro ouvido deles.
Sempre defendo o Walter Salles, as pessoas são tão injustamente cínicas com ele.
(http://www.orkut.com.br/Community.aspx?cmm=4103754)
Obviamente não vi Dark Water, não achei Diários tão legal assim e achei Central do Brasil chatinho na época, vi no cinema, no oba-oba do Oscar da Fernanda Montenegro, bem pirralha ainda, acho que se visse hoje gostaria.
Mas gosto bastante de Abril Despedaçado, O Primeiro Dia e, mais que todos, Terra Estrangeira, que deixa meu coração apertado.


Pra ouvir no exílio: http://www.youtube.com/watch?v=g1rofNG5ix8

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